Caminhos entrelaçados: poesia de vida no voluntariado de José Alves Viana

Por Moises Mota
Fotos: Rafael Maia

Houve um tempo em que o sol alagoano viu nascer José Alves Viana, no distante 10 de abril de 1949. Pariconha, entre riachos e cafezais, testemunhou sua infância e os alicerces moldados por Antônio e Maria, seus pais.

Mas a vida, qual destino entrelaçado, sussurrou a José que Curvelo, em Minas Gerais, seria o próximo ato de sua jornada. As malas foram feitas, os sonhos embarcados. E assim, nas terras mineiras, José encontrou solo fértil para plantar suas raízes.

Maria Aparecida Dias Viana, uma companheira para toda uma vida, se tornou o esteio emocional, enquanto juntos deram vida a cinco filhos e testemunharam a alegria multiplicada em nos netos.

Entre os corredores acadêmicos, a Faculdade de Medicina da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior abraçou Viana, graduando-o como médico. Pediatria e Anestesiologia foram seus campos de batalha, onde por trinta e cinco anos, dedicou-se a aliviar dores e promover a saúde.

Mas a vida pública, com suas nuances intrigantes, chamou-o para o palco da política. Eleito vereador em 1982, a Câmara Municipal de Curvelo foi sua tribuna por seis anos. E em 1988, os ventos o levaram ao cargo de prefeito, onde suas pegadas ficaram marcadas nas veredas da gestão.

O destino o fez Deputado Estadual em 1998, e por quatro eleições consecutivas (2002, 2006, 2010), as paredes da Assembleia Legislativa de Minas Gerais testemunharam seu empenho. Presidente, corregedor, vice-presidente, em comissões diversas, sua voz ecoou pelos corredores legislativos.

Dez cidades mineiras ergueram-lhe estátuas invisíveis, honrando-o com títulos de cidadão honorário, incluindo a grandiosa Belo Horizonte. Na PUC-MG, seu saber aprofundou-se em Direito Público: Controle de Contas, Transparência e Responsabilidade.

E então, em 2012, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais o acolheu como conselheiro, uma nova página se iniciava. Ouvidor, Corregedor, Vice-Presidente, cada capítulo escrito com a tinta da experiência e o papel da responsabilidade.

Ao assumir a presidência do Tribunal em fevereiro de 2021, José Alves Viana tornou-se o regente de uma sinfonia fiscal, onde as notas são os números e as partituras são as leis. Seu nome, agora, é entoado nos corredores do controle e na sinfonia da gestão pública.

A ascensão do Companheiro Leão José Alves Viana à presidência da Academia Mineira de Leonismo marca um capítulo singular na trajetória desse notável líder e intelectual. Sua aclamação reflete não apenas a confiança depositada pelos membros da academia, mas também reconhece sua dedicação ao serviço comunitário e sua contribuição intelectual para a promoção dos valores leonísticos. Ao assumir a presidência, José Alves Viana traz consigo não apenas a bagagem de sua experiência como leão comprometido, mas também a visão e sabedoria de um intelectual que compreende a importância do leonismo como força motriz para o bem social. A posse deste Companheiro Leão na presidência da Academia Mineira de Leonismo é, sem dúvida, um marco que fortalecerá os laços entre a intelectualidade e o serviço comunitário, promovendo uma nova era de realizações inspiradoras e impactantes no âmbito do leonismo.

A crônica de José é a crônica de um homem que, ao longo de décadas, construiu uma narrativa imbuída de serviço público, comprometimento e amor à sua terra e ao povo mineiro. É uma crônica desenrolada nos anais da política, da medicina e da administração pública, ecoando como um tributo ao compromisso e à dedicação.

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